ESPORTE COMUNITÁRIO

Tempo instável não compromete torneio de trabalhadores. Servidores e pós-graduanda conquistam troféus

Fotos e texto: Hugo Costa


A competição prevista para ser iniciada e encerrada no sábado (7) precisou de mais um dia para ser concluída. As finais da terceira edição do Torneio de Tênis dos Jogos Abertos dos Trabalhadores da Universidade de Brasília foram disputadas na segunda-feira (9), após interrupção pela chuva que encharcou as quadras do Centro Olímpico. O temporal não desanimou os participantes, que desfrutaram de momentos de alegria com colegas de trabalho.


“O torneio foi bastante divertido. Conhecemos novas pessoas e o objetivo de jogar tênis e confraternizar foi, como sempre, alcançado”, diz a pesquisadora e doutoranda do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental Maria Elisa Costa. Campeã do torneio pela segunda vez consecutiva, ela avalia que “o incentivo a práticas esportivas é importante para o bem-estar de todos, inclusive dos trabalhadores e colaboradores da Universidade”.


A visão de Maria Elisa é compartilhada pelo arquiteto e servidor da Prefeitura dos Campi Matheus Silva. Presente nas três edições e campeão em 2019, ele diz que “o torneio fica melhor a cada ano, com mais participação e amizade”. O técnico-administrativo considera este ano “especial” pela conquista do troféu e já confirma participação na próxima disputa.  

 

Maria Elisa é bicampeã do torneio e exalta bem-estar proporcionado pelo esporte

“Espero que mais servidores participem dos próximos torneios pra elevar ainda mais o nível das disputas”, diz o técnico do Arquivo Central Miguel Ferraz. Estreante no torneio, ele conquistou a terceira posição. “Parabéns a UnB pela iniciativa do torneio e a todos que contribuíram com a sua realização”.  


O técnico-administrativo Nélio Machado e o participante de programa de tutoria Edson Mendes Filho também participaram pela primeira vez do torneio. “Achei muito legal a experiência”, afirma Nélio, que trabalha na Faculdade de Educação Física. “Ao permitir a confraternização entre os servidores, momentos como esses multiplicam a troca de informações e saberes, além de estratégias e técnicas desse e de outros esportes”, conclui.


Edson Mendes jamais havia competido e aprovou a experiência. “Eu gostei e me diverti bastante, apesar de nunca ter jogado antes”, diz. “Vi no torneio uma oportunidade de vivenciar um esporte que há muito tinha vontade de praticar e saber como era, mas que por não ter material e local para jogar não havia conseguido”, conta.    


11RESULTADOS E PARTICIPAÇÃO FEMININA – O torneio foi disputado em chave com naipes mistos. Maria Elisa jogou contra homens e, mesmo sendo superada na semifinal, garantiu o troféu. “Precisamos incentivar mais a presença feminina. Mesmo quem nunca jogou e tem curiosidade em conhecer o esporte deve participar”, diz a campeã.


O estreante Alysson Ribeiro, técnico do Centro de Informática, foi quem venceu Maria Elisa. Na final, ele acabou dominado pelo jogo consistente de Matheus Silva e terminou com o vice-campeonato. Confira a tabela com os resultados.     


SUGESTÕES – O entusiasmo pelo tênis tem rendido propostas para ampliar a prática da modalidade na UnB. Maria Elisa sugere a realização de “clínicas de tênis” para aumentar a participação feminina e de atletas iniciantes. Outras ideias ventiladas durante a disputa incluem aumentar o número de torneios, realizar campeonatos de duplas e até criar uma “barragem”, competição com jogos mensais que se estende durante todo o ano.     


Os Jogos Abertos dos Trabalhadores são uma iniciativa da Diretoria de Esporte e Assuntos Comunitários (DEAC/DAC) com o apoio do Sintfub. Além do tênis, corridas, futsal e futebol 7 estão em disputa no calendário esportivo voltado para a comunidade.