Após série de vitórias em 2017, técnicos dos times feminino e masculino analisam próximos desafios
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As equipes de handebol da Universidade de Brasília colecionaram conquistas expressivas em 2017. As mais recentes vieram em dose dupla com os títulos feminino e masculino do Campeonato Brasiliense, em dezembro. Antes disso, as meninas já haviam comemorado a vitória na Liga Nacional e o vice-campeonato na segunda divisão Jogos Universitários Brasileiros (JUBs). A equipe masculina, por sua vez, subiu ao pódio de competições como a Liga Desportiva Universitária e na Copa Anápolis.
Para saber mais sobre os últimos feitos e apresentar o planejamento para este ano, a Diretoria de Esporte e Lazer (DEL/DAC) ouviu os técnicos Marcelo Marques, do time feminino, e Mateus Rodrigues, do masculino.
Que balanço vocês fazem dos resultados obtidos em 2017? Quais destacaria?
Marcelo – Os resultados foram muito bons. Tivemos um ano intenso. Participamos das competições universitárias, as da confederação brasileira e as locais, praticamente o dobro dos eventos que tivemos no ano anterior. Os resultados foram excelentes, apenas na Liga Universitária não subimos no pódio. Os destaques foram o título de campeão da Liga Nacional e o nosso retorno a primeira divisão dos JUBs.
Mateus – Tivemos um saldo muito positivo das competições. Conseguimos chegar às semifinais de tudo que disputamos. Tiveram destaque a LDU, em que ficamos em segundo, o vice-campeonato da Copa Anápolis, o quarto lugar dos JUBs e os títulos do universitário de Brasília, da Copa Oeste e do Brasiliense.
O que foi determinante para a evolução do time em relação ao ano anterior?
Marcelo – A permanência da maior parte do grupo e o desenvolvimento técnico conseguido através dos anos de treinamento. A base dessa equipe está junta há três anos.
Mateus – Tivemos atletas como o Marcus, o Davi e o João que auxiliaram na parte logística e administrativa do time. O Anderson que pegou firme em toda estruturação da equipe. Tivemos uma maior doação de todos na organização, o que refletiu positivamente nos resultados.
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A base tende a ser mantida para 2018? Haverá muitas perdas em função do fim do ciclo acadêmico de atletas?
Marcelo – Teremos algumas perdas não só pelo fim do ciclo acadêmico, mas também por conta da faixa etária. Mas acredito que ainda ficaremos com um time bem competitivo.
Mateus – Haverá perdas expressivas, como por exemplo, um dos nossos melhores defensores irá fazer um intercâmbio. Mas, a princípio, pretendemos que a base seja mantida e que possamos ter uma continuidade com qualidade do trabalho realizado.
Quais as metas para o ano que vem?
Marcelo – Sempre existe o desafio. A meta é superar o ano anterior, mas sempre temos como objetivo principal a classificação para os Jubs.
Mateus – Ano que vem pretendemos ir além. Como o título brasiliense nos classifica para jogar o principal campeonato de handebol do país, almejamos disputá-lo. E para fazermos da melhor forma estamos correndo atrás de patrocinadores e de maneiras de desenvolver cada vez mais nossa equipe para liga nacional.
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Qual o sentimento pessoal de liderar uma equipe vencedora?
Marcelo – De responsabilidade, a cada ano os desafios vão sendo maiores, os nossos adversários estão se preparando cada vez melhor, não podemos relaxar. Tenho que estar sempre me atualizando e avaliando a melhor forma de superá-los.
Mateus – Aconteceu naturalmente. Desde que cheguei na Universidade e fui aluno-atleta, sempre tive posição de destaque no time e uma certa liderança. Hoje, como técnico desportivo tento junto dos meus meninos sempre melhorar e alcançar melhores patamares.
O que significa para você representar a UnB?
Marcelo – Não tem um significado único. Significa prazer, desafio, responsabilidade, orgulho.
Mateus – Significa superação. Com pouco fazer o máximo, ter que correr atrás de tudo contra tudo e todos… É se unir com os que estão do seu lado abraçar a causa, é fazer valer a pena cada segundo semanal de treinamento, que nos propomos a estar juntos, e lutar para desenvolver dando sangue e suor em cada momento.