Aprimorar o condicionamento físico com a prática da canoagem, integrar a comunidade e aprofundar a consciência ecológica são os objetivos do projeto. Após noções iniciais de tipos de caiaque e remos, colocação dos coletes e transporte dos caiaques para o lago, a turma vivenciou alguns jogos aquáticos para manobras, como reunir em grupos com características em comum, formar um círculo em ordem alfabética ou “redigir” com os caiaques letras e algarismos. Outras atividades lúdicas foram o nó humano aquático, o desafio dos sete passes sem a bola cair no lago e um jogo onde balões amarrados na proa e na popa eram as “vidas” dos participantes.

Em todos os encontros, ao mesmo tempo que se fazia o alongamento, a turma compartilhava algum livro, filme ou evento interessante no fim-de-semana. Também se reservava um tempo livre para meditação e/ou banho no lago. Propôs-se captar para uma exposição fotográfica a flora e a fauna, incluindo capivaras, tartarugas e várias espécies de pássaros observados. Um quiz ecológico testou os conhecimentos dos participantes sobre temas ligados à sustentabilidade, através dos filmes sugeridos em cada um dos seis encontros, como “Marcas da Água”, “A Era da Estupidez” e “Home – Nosso Planeta, Nossa Casa”.

Como parte principal dos encontros, as travessias (veja no mapa) que largaram da UnB exploraram vários pontos do litoral brasiliense, como a goiabeira logo do lado oposto, os clubes situados à margem esquerda ou mesmo as ruínas de um prédio das Forças Armadas que foi abandonado, navegando sempre à direita de quem se aventura a partir da Prainha Cerrado UnB. Espaço este que, ao contrário da construção militar, deve receber mais atenção no período que virá.