Quatro modalidades, quatro participações da Universidade de Brasília. Atletas da UnB estão presentes em todas as instalações esportivas dos Jogos de Praia 2019, disputados esta semana no Parque da Cidade. A competição faz parte do calendário oficial da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) e agrega beach hand, beach soccer, futevôlei e vôlei de praia.
A UnB tem 42 atletas inscritos na competição, o que faz da delegação da Universidade a maior do Distrito Federal. “É muito bom vestir a camisa de uma instituição, ainda mais da UnB, que é um lugar que eu amo”, afirma Marina Parada, atleta de futevôlei e estudante de engenharia ambiental. Ela, que acaba de voltar de intercâmbio na Austrália, costumava disputar jogos escolares, mas é estreante com a camisa da UnB. “Não quero mais devolver esse top”, brinca, em referência ao uniforme de jogo.
Parceira de quadra de Marina, Cecília Cabral está acostumada a vestir as cores da Universidade. Originária do handebol, já disputou ligas, jogos universitários e outras edições nos jogos de praia. “É irado [jogar pela UnB]. Essa é uma parada que eu não abro mão”, diz ela, que estuda serviço social.
A presença da UnB é celebrada pelo coordenador esportivo da Diretoria de Esporte Lazer (DEL/DAC), Carlos Alberto Diniz, o Carlão, que já está de olho em uma nova conquista do Prêmio Melhores do Ano da CBDU. “É muito importante estarmos competindo nos principais eventos do esporte universitário. Enfrentamos algumas das melhores equipes, que têm atletas de estados com muita tradição em jogos de praia. Adquirir essa experiência é fundamental”, diz.
MEDALHAS – A primeira medalha da UnB nesta edição veio no futevôlei masculino. A dupla formada por Felipe Hansen e Pedro Paolo conquistou o bronze após vencer os representantes da cerarense Uniateneu por dois sets a um. “É muito legal estrear com medalha”, diz Felipe sobre sua primeira participação em competição universitária oficial. O estudante de engenharia mecânica destaca que o evento teve o nível alto e contou com “jogadores sobrenaturais” como os campeões Igor e Bruninho, da Estácio de Goiás.
Pedro credita o bom desempenho ao entrosamento que tem com o parceiro. “Jogamos junto há muito tempo e isso ajuda”, diz o futuro engenheiro de redes, que também competiu com a camisa da UnB pela primeira vez.
A Universidade ainda tem chance de nova conquista no vôlei feminino. Maria Clara Daldegan e Sara Prado disputam o bronze no vôlei de areia na manhã deste sábado (23). Na reta final dos cursos de engenharia química e filosofia, respectivamente, elas pretendem começar a despedida das competições oficiais com medalha.
“Estou no esporte da UnB desde que entrei no curso”, diz Maria Clara, já com ar de saudosismo. Ela agradece o apoio da equipe da DEL no período. “Apesar de pequena, a diretoria sempre nos ajudou”, diz. Sara lamenta não estar na final para coroar sua carreira de atleta universitária. “Hoje [na semifinal] sentimos falta de um técnico, alguém que tivesse a visão de fora”, avalia. Cansada, a estudante que acumula estudo, trabalho e treino disse que espera estar melhor para sair dos jogos com o bronze.