Aulas têm o direcionamento voltado para a segurança, visando o essencial, a necessidade e a adaptação

As aulas de defesa pessoal da UnB iniciaram no dia 20 de agosto, na unidade de Ceilândia, e são realizadas às quartas e sextas das 19h30 às 21h. Não há pré-requisitos para participar, na turma apenas um aluno tinha conhecimento de artes marciais, os outros nunca haviam praticado.

 

O instrutor Ricardo Monteiro – mais conhecido como Marreta – é faixa preta na arte marcial jiu-jitsu [pratica desde 2008], seu primeiro contato com as artes marciais foi aos oito anos de idade. Ele conta que, além da defesa física, o curso prioriza o suporte psicológico. A proposta é que, após as aulas, os alunos tenham perspicácia para lidar com os problemas cotidianos.

 

O projeto é inclusivo pois adapta as técnicas utilizadas às características e individualidades de cada aluno, inclusive alunos portadores de necessidades especiais (PPNE), “as aulas de defesa pessoal ultrapassam a barreira física”, afirma o instrutor. Os alunos também têm espaço para o diálogo, no qual podem abordar suas inseguranças por meio rodas de conversas, que são realizadas uma vez por mês.

 

A participação é gratuita e aberta à comunidade externa. Neste semestre, foram ofertadas 40 vagas, sendo 15 exclusiva para: mulheres, negros, público LGBTI+ e indígenas.

 

 

 

Texto: Jeovana Silva – Bolsista, CEL/UnB

Revisão: Vanessa Tavares - SECOM/UnB