Em comum, atletas demonstram dedicação e orgulho por representar a Universidade
- Hugo Costa
Vivências e conquistas eternizadas na memória de atletas e dirigentes. A participação da Universidade de Brasília no 71º Jogos Universitários Brasileiros (JUBs) coroa uma geração obstinada por grandes feitos no esporte. O saldo da competição, encerrada na sexta-feira (20), em Joinville (SC), é de duas medalhas de ouro, duas de prata e três de bronze. Mais do que contribuir para a classificação em rankings esportivos universitários, o desempenho evidencia o potencial de estudantes que aliam rotinas intensas de estudos e treinos.
O esforço de Jaqueline Pereira é exemplo das muitas histórias de dedicação. A carateca medalha de prata no JUBs costuma passar mais de 4 horas por dia no deslocamento entre casa, Universidade e centro de treinamento. A batalha é semelhante à de Eduarda Fernandes, que, na correria entre a Faculdade de Educação Física e o hospital do Entorno em que é técnica de enfermagem, ainda encontra tempo para participar dos treinos de um dos mais vencedores grupos de cheerleading universitário do Brasil.
As histórias mudam de forma e endereço, mas quase sempre estão lá. O esforço coletivo rendeu a medalha de prata ao time de handebol feminino e a permanência na primeira divisão para o masculino. Ambos relatam ter precisado superar dificuldades com as rotinas e condições de treino. Empenho também não faltou nas conquistas de bronze do judoca Arthur Garcia, que competiu com dor de garganta, e do time de basquete feminino, que passou a contar com orientação de técnico especializado apenas a partir da segunda rodada.
O caminho pavimentado com dedicação é ainda a marca dos esportes eletrônicos, laureados com os ouros de Maycon Rios no futebol virtual e da equipe de Counter Strike G.O. e com o bronze do Valorant, modalidade que encerrou os JUBs em 2023. Os atletas dos e-sports frequentemente treinam até tarde da noite e nos fins de semana, além de buscar apoio profissional para melhorar os resultados. O Counter Strike, por exemplo, conta com assessoria psicológica dedicada ao esporte.
Com ou sem medalhas, o trabalho vigoroso esteve lá. O esforço e o orgulho em representar a UnB e o Distrito Federal são características de tenistas, mesatenistas e do enxadrista Ygor Almeida. Mesmo sem alcançar as classificações que esperavam, representantes dessas modalidades puderam experimentar vitórias, derrotas, percalços e, sobretudo, ensinamentos. Os jogos universitário chegaram ao fim, já o legado dessa experiência não tem prazo de validade.
Confira abaixo a cobertura completa realizada pela Secretaria de Comunicação nos JUBs 2023.
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